sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

O JULGAMENTO

Por não respeitar os limites
É que causei essa deformação
Fiquei morto , amordaçado
prisioneiro, martirizado
De espinhos foi minha lapidação

Me condenei a revelia
Pela minha rebeldia
Pela minha própria pretensão.
quando não ouvi meu Pai
que me disse , filho não vai
Pois essa parte ainda esta em evoluçaõ.

Milhões de anos de escuridão
Sem ver a luz da razão
Desconhecido da minha verdadeira existência
Eis que raio a luz da divina providência
Despertou minha consciência
E o tribunal racional fez minha absolvição

Foram tantos anos de lapidação e sofrimento
Para chegar ao entendimento
E compreender que daqui não sou
Peço perdão meu Pai.
E pro meu verdadeiro mundo agora eu vou.

PÉROLAS SOLTAS DO ALÉM
Autora OdetePP

O LEDO ENGANO

Matéria quem te compôs foi a mãe natureza
Para o resgate do habitante Racional
Que perdeu sua virtude real
Deixou de ser natural
Eram corpos ovalados prateados e brilhantes
Agora esta prisioneiro da massa material.

Renegam conhecer sua verdadeira história
Se recusam Acreditar
Sonham que são real
Nessa matéria animal.

São tantas sombras ambulantes
Fantasmas a vagar errantes
Saõ tantos vultos de fluidos animados
Para manter um ser materializado.

É assim o ledo engano
Dos bonecos de barro vestido de pano
Que vivem para a matéria ilusória
Numa vida fugas e provisória.

Raciocínio, és um habitante do mundo racional
Desperte desse sono profundo
Aqui não é o teu mundo
Religue-se no seu mundo original.

PÉROLAS SOLTAS DO ALÉM
AUTORIA - OPP

O ORGULHO

Não fique triste ai parado
Cheio de orgulho e rancor
Com medo de tudo, desconfiado,
Aprenda amar e expressar o amor

Desperte! Abre a tua mente
Passe a te conhecer
Não fique ai descrente
Sem nada de certo saber.

Desenvolva teu raciocínio
Pois a hora já é chegada
Não deixe que o orgulho te atrapalhe
Te impedindo a caminhada.

Reflita , te de uma pausa
Conheça a causa e a razão
Não existe efeito sem causa
Pra tudo tem solução.

PÉROLAS SOLTAS DO ALÉM
Autoria OPP